quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Foi como um murro no estômago

"Não sei para que é que vocês querem ser padrinhos [de uma prima bebé]. Para gastar dinheiro, só se for. E depois não me querem dar o equipamento!"

Ouvido à pouco, da boca do meu irmão. Eu amo o meu irmão, mais que tudo na vida. Eu sei que ele está naquela idade complicada que dá pelo nome de adolescência. Mas porra, ouvir isto magoou. Porque eu participei na educação desta criança. Em minha "defesa" tenho a dizer que, se fosse meu filho, teria sido educado de maneira diferente, acho que ele é demasiado mimado, e está habituado a vencer pelo cansaço, a ter o que quer só porque chateia até ninguém o conseguir suportar mais. Mas eu participei na educação desta criança. E doeu mais do que poderia ser expectável ouvir uma coisa tão egoísta da boca dele. Principalmente sabendo eu da vontade que os meus pais sempre tiveram de ser padrinhos, e o desgosto que tiveram quando a minha madrinha de baptismo escolheu para padrinhos da primeira filha os donos do café em frente a casa. Não que tivessem alguma obrigação perante os meus pais, mas porra, os donos do café? Que agora venderam o café e raramente veem a miúda, sequer?

Enfim, espero que com o passar da adolescência, passem também estes egoísmos estúpidos. Porque eu amo o meu irmão, mas apeteceu-me dar-lhe dois tabefes quando ouvi isto.

1 comentário:

Ju disse...

Bom, às vezes também digo coisas estúpidas... Faz parte... Beijinho