segunda-feira, 30 de julho de 2012

Epifania

E esta semana deu também para concluir uma coisa de uma importância avassaladora.

Embora a quilómetros de distância, a nossa proximidade é cada vez maior. Acho que pela primeira vez estou a sentir que sou tão essencial para ti como tu és para mim. O telemóvel sempre a tocar, os sorrisos parvos ao ler as mensagens ainda mais parvas (e as perguntas dos amigos sobre quem me punha tão grande sorriso na cara), e aquela necessidade de partilhar todos os momentos, fossem bons ou maus ou apenas uma parvoíce qualquer.

E o que concluí (e disse-to, embora tenha ficado convencida que pensaste que estava a brincar) é que somos almas-gémeas. Sem discussão, sem argumentação. Somos almas-gémeas, e existimos de uma forma incontornável no presente, passado e futuro um do outro. Não me é possível idealizar um mundo sem ti, e estou plenamente convencida que este sentimento é mútuo.

Ainda me falta perceber em que sentido é que o somos. Sei em que sentido queria que o fossemos, mas temo que tu não idealizes o mesmo. Não sei, talvez o futuro me ajude a esclarecer. Mas de uma coisa tenho a certeza: somos almas gémeas.

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