Eu tenho um orgulho no meu clube que nem sei bem explicar.
Contra tudo e contra todos.
Contra o árbitro (quase sempre), com o árbitro a favor (olha, ás vezes lá calha, não pode ser sempre para o mesmo lado! Eu sei que não estão habituados, mas paciências!).
Nos bons momentos e nos maus, mas principalmente nos maus.
Com bons treinadores ou com treinadores assim assim. Quer se concorde com eles, quer não.
Hoje, estava preparada para uma derrota, mas sempre à espera de uma vitória.
E ser do Porto é isto.
É sofrer 90 minutos, porque nunca se sabe quando vai aparecer o penaltizinho maroto.
É a garra, a força de vontade, o espírito de sacrifício, o sofrimento. Aqui e lá no campo.
É o coração a bater a mil à hora durante todo o jogo.
É o grito de golo e o arrepio que percorre as costas.
É o jogo de hoje, mas também o de há uma semana atrás, de há um mês, há um ano, e mesmo aqueles jogos nas Antas nos quais entrava ao colo do meu pai, há tantos anos atrás.
São as vitórias e as derrotas.
É ouvir piadas quando o Porto perde, mas não ser capaz de retribuir quando ganha, apenas porque a vitória é que interessa.
É um amor e um orgulho tão grandes que só quem o sente é que sabe explicar.
Aproveitando o slogan do meu amado clube, a verdade é que simplesmente SOMOS PORTO!
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