sábado, 5 de maio de 2012

Eu sei, eu sei...

Sempre me ensinaram que a praxe é uma coisa que se vive e se sente, não uma coisa para que se fala e comenta, aqui e ali, no café e nas redes sociais. Mas o meu coração está neste momento a rebentar de nostalgia. Começa hoje a Queima das fitas. A minha 4ª Queima das Fitas. 4ª. 4 anos inesquecíveis. Memórias incontáveis. Pessoas insubstituíveis. A partir de amanhã vou andar com um grelo amarelo na pasta. Meu deus! Consigo lembrar-me do meu primeiro dia de caloira como se tivesse sido ontem. E lembro-me do meu ano de caloira como se ele tivesse começado em Setembro do ano passado. Como é que isto aconteceu? Como é que o tempo passou tão rápido? Só agora começo a perceber os meus colegas mais velhos, que sempre disseram para aproveitar tudo, para fazer tudo, para fazer da praxe uma parte integrante da minha vida e não só um passatempo para os tempos livres. Tenho que me lembrar de lhes agradecer, pois seguir esse conselho foi das melhores coisas que fiz, mesmo que tenha sido contra a vontade de grande parte das pessoas mais importantes da minha vida na altura da minha entrada na faculdade. Agora percebo o que é a praxe, e essas pessoas também perceberam o que a ela significa para mim, e aceitaram as minhas decisões. Foi uma luta convencê-las, houve momentos em que parecia mais fácil desistir, mas agradeço todos os dias não o ter feito. Porque agora, 4 anos depois, começo a sentir a praxe, a perceber a importância de certos pormenores, rituais, que para muitos seriam ninharias. E só posso agradecer por ainda ter mais 2 anos pela frente. Ainda?? Não, só mais 2 anos!! Posso afirmar sinceramente que se me dessem a oportunidade de andar para trás no tempo e voltar ao dia 22 de Setembro de 2008, e viver tudo de novo, do zero, aceitava sem pensar muito. E fazia muito mais dos que fiz, e lutava com mais garra do que lutei para impôr a minha vontade. Porque valeu muito a pena. Por momentos como este aqui em baixo, que vou voltar a viver hoje à noite na Monumental Serenata.

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