Pensa(mentos)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Lido por aí #5
Este é da
Rosa Cueca
. Perfeito!
Mr. Perfect...or Mr, Perfect Right Now?
O Amor tem desígnios que a maioria dificilmente compreende sem experienciar.
Há amores que duram uma vida, amores que duram dias, semanas ou meses...acredito que o limite temporal é apenas um condicionalismo ao sentimento que se pode vivenciar. Nem tudo é só paixão, faíscas, fogo-de-artifício em potência ou hormonas. Há pessoas que passam pela vida e que irão marcar-nos indelevelmente.
No fundo, andamos todos à procura do mesmo: quando não o sentimos, queremos sentir, quando o sentimos, queremos mantê-lo, quando o mantemos, temos medo de o perder e quando o perdemos...queremos senti-lo novamente, como se a vida não nos tivesse metido na sua gigante máquina de lavar roupa e andado connosco aos trambolhões.
O perigo de querermos gostar é querermos ver um Amor onde não existe. Em vez da pessoa perfeita, procurar a pessoa disponível no momento. Querer saltar etapas ou ver o futuro de uma vivenda e um casal de filhos após os primeiros encontros.
Temo que o Amor se manifeste de forma diferente. Que não opere sobre as regras da lógica, que não funcione sobre pedido ou possamos telefonar-lhe a pedir uma marcação para as 10h00.
É por isso que tantas vezes batemos com a testa na porta, que corremos atrás do prejuízo ou nos mantemos a sonhar acordados com o que foi, o que é ou poderá ser.
O Amor é capaz do melhor e do pior: dos sorrisos mais perfeitos e das lágrimas mais fortes, dos batimentos cardíacos intensos e das dificuldades em respirar no momento em que se percebe que o Amor se finou.
É também a principal esperança que temos: a de que, por aí, está alguém que se vai apaixonar por nós... pela forma como as nossas pestanas ficam com a água do banho, a simples curvatura dos ombros nus ou o humor matinal peculiar. O timbre de voz, como tocam ou atingem a quase-perfeição quando se mostram vulneráveis. Que alguém vai desejar com todas as forças e sonhar que será sempre assim: um universo a dois, eterno.
Assim, não importa se é um dia, uma semana, um mês, um ano ou uma vida.
O Amor vale por valer, quando tem de ser.
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